O processo de securitização de ativos transforma recebíveis em títulos negociáveis no mercado, e envolve três agentes principais: o cedente, o investidor e a securitizadora. É uma forma de injeção de recurso rápido no caixa das empresas que vem ganhando cada vez mais espaço entre os empresários e gestores.
Neste artigo, vamos explorar qual é o papel de cada um desses atores e como eles são importantes para garantir o sucesso da operação e o retorno financeiro esperado. Ou seja, vamos entender como tudo isso funciona e o que cada parte faz.
O que é a securitização de ativos?
A securitização de ativos é uma operação financeira em que o cedente, geralmente uma empresa ou instituição que possui créditos a receber (como pagamentos de clientes, aluguéis ou financiamentos), vende esses créditos a uma securitizadora.
Essa securitizadora, por sua vez, transforma os recebíveis em títulos que são vendidos para investidores no mercado. Assim, o cedente recebe antecipadamente o valor dos seus créditos e o investidor lucra com os pagamentos futuros dos devedores.
Agora que já entendemos o conceito básico, vamos analisar o papel de cada agente envolvido.
Cedente na securitização
O cedente é o ponto de partida em uma operação de securitização. Ele é a empresa ou pessoa que detém créditos a receber e decide “vender” esses recebíveis para antecipar capital. Imagine que uma empresa de construção tenha diversos contratos de longo prazo, mas precise de liquidez imediata para novos projetos. Em vez de esperar anos para receber o dinheiro, essa empresa pode “ceder” seus recebíveis para uma securitizadora.
Mas por que o cedente faria isso? A resposta é simples: fluxo de caixa. Ao ceder seus créditos, ele obtém recursos rapidamente, mantendo sua operação saudável e podendo investir em outras áreas. Contudo, ao transferir os créditos, o cedente também transfere os riscos de inadimplência. Portanto, essa decisão deve ser estratégica e baseada em necessidades reais de capital.
A securitizadora: o motor do processo
Agora, entrando em cena, temos a securitizadora, que atua como o intermediário entre o cedente e o investidor. Ela é responsável por transformar aqueles recebíveis, cedidos pela empresa, em títulos negociáveis no mercado financeiro. Esses títulos podem ser adquiridos por investidores que buscam retornos consistentes.
A securitizadora faz todo o trabalho técnico e burocrático para garantir que a operação seja sólida e segura. Isso inclui a análise de risco dos recebíveis, a emissão dos títulos e a gestão dos fluxos de pagamento. Além disso, ela acompanha a performance dos recebíveis e garante que os pagamentos sejam feitos conforme o planejado.
Portanto, sem ela, a operação de securitização simplesmente não existiria, já que é a securitizadora que “costura” toda a estrutura para que os títulos possam ser lançados no mercado com segurança e transparência.
O Investidor na securitização
Por fim, temos o investidor, o protagonista que viabiliza a operação. Ele compra os títulos emitidos pela securitizadora com a expectativa de receber uma rentabilidade pré-determinada. A função do investidor é fornecer os recursos que antecipam o pagamento ao cedente.
O investidor assume o risco dos recebíveis, ou seja, se os devedores finais não pagarem, ele poderá não receber o retorno esperado. Contudo, esse risco é balanceado com o potencial de lucro, pois, geralmente, a securitização oferece uma taxa de retorno interessante. Além disso, como a securitizadora realiza uma análise criteriosa dos créditos, o risco de inadimplência é mitigado, garantindo mais confiança para o investidor.
Ou seja, o investidor é quem coloca o “dinheiro na mesa”. Ele busca por oportunidades de rentabilidade, enquanto a securitizadora garante que os títulos sejam seguros e o cedente possa antecipar seus recebíveis.
Como a operação de securitização flui?
De forma resumida e didática: o cedente coloca seus recebíveis à disposição, a securitizadora estrutura e emite os títulos, e o investidor compra esses títulos, esperando uma rentabilidade futura. É uma troca simbiótica, onde todos ganham: o cedente recebe o valor antecipado dos créditos, o investidor lucra com o retorno financeiro, e a securitizadora facilita essa conexão, lucrando com a gestão do processo.
Mas é importante destacar que, apesar de ser uma operação vantajosa, ela requer uma análise detalhada de cada participante. Afinal, a boa saúde financeira dos recebíveis e a confiança nas partes envolvidas são a base de uma securitização bem-sucedida.
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Se você é uma empresa que precisa antecipar seus recebíveis ou um investidor em busca de retornos interessantes, a securitização de ativos pode ser a solução perfeita.
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